No Amazonas, 12 mil militares devem ir às ruas combater o Aedes aegypti

D24am.com

Manaus - No próximo dia 13, 12 mil militares das Forças Armadas estarão envolvidos na campanha contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor do zika vírus, dengue e febre chikungunya, no Amazonas.  A mobilização vai acontecer em Manaus, Barcelos, Tabatinga, Parintins, Boca do Acre, Tefé, Eirunepé, Itacoatiara, Humaitá e São Gabriel da Cachoeira, cidades consideradas endêmicas para as doenças pelo Ministério da Saúde (MS).

As Forças Armadas irão às ruas para distribuir material impresso com orientações para a população sobre como manter a casa livre dos criadouros do mosquito.

No período de 15 a 18 de fevereiro, haverá a etapa de visitas domiciliares, uma ação coordenada pelo MS. As Forças Armadas farão visitas nas residências, acompanhados por agentes de saúde, para inspecionar possíveis focos de proliferação, orientando os moradores e, se for o caso, fazendo aplicação de larvicida em criadouros.

Segundo o Ministério da Defesa, o Amazonas é o Estado da Região Norte com maior número de municípios visitados e quantidade de militares envolvidos na ação.
Para a distribuição do efetivo das Forças Armadas nessa fase de mobilização, foram considerados os municípios com maior incidência das doenças transmitidas pelo mosquito e os que contam com organizações militares instaladas.

A campanha é nacional e vai abranger 356 municípios. Essa será a segunda etapa da campanha contra o mosquito. A meta é visitar 3 milhões de casas em todo o País.

Malária
Prefeitos e secretários municipais de saúde reuniram-se, ontem, com o governador José Melo para conhecer o ‘Plano de Intensificação das Ações de Controle da Malária para 2016’. Dos 12 municípios convocados, marcaram presença, na sede do governo, os prefeitos de Santo Antônio do Içá, Barcelos, Lábrea, Tefé e São Paulo de Olivença.

Participaram, ainda, os gestores de saúde de Manaus, Atalaia do Norte, Eirunepé, Coari, Lábrea, São Gabriel da Cachoeira, São Paulo de Olivença e Tabatinga.

A meta do Plano Estadual é reduzir em 20% a incidência da doença nesses municípios. Para isso, serão investidos R$ 4,2 milhões em compra de combustível e equipamentos como máquinas de termonebulização, bombas borrifadoras, motores de popa, microscópios e motocicletas, além de distribuição de mosquiteiros com inseticidas para moradores das áreas de maior incidência do mosquito transmissor.

Entre 2014 e 2015 houve um aumento de 9,4%  nos casos de Malária no Amazonas. Durante o ano passado, foram registrados 73.744 casos da doença contra 66.788 registrados em 2014.

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